Streetfighter V4 e Panigale V2 são destaque na Ducati World Première

A Ducati realizou no último dia 23 de outubro a Ducati World Première, para apresentar ao mundo sua linha 2020. Entre os destaques estiveram a Streetfighter V4, uma versão de rua, naked com base na Panigale V4 e a Panigale V2, que substituiu a 959 Panigale.

A companhia italiana apresentou ainda a Multistrada 1260 S Grand Tour, a atualização da Panigale V4 e Panigale V4 S com a carenagem e as asas da Panigale V4 R e revelou uma Diavel 1260 S vermelha.

 

Streetfighter V4

Streetfighter V4

Conforme já tinha sido anunciado pela Ducati, a naked topo de linha foi a grande estrela do evento, apresentada em duas versões: Streetfighter V4 e Streetfighter V4 S. Ambas contam com o motor Desmosedici Stradale – que na naked desenvolve 208 cv de potência a 12.750 giros e torque de 12,5 kgf.m a 11.500 giros – e com as asas presentes na versão que disputou a prova Pikes Peak.

Streetfighter V4 - frente

No que diz respeito à eletrônica, a macchina possui o mesmo pacote eletrônico da Panigale V4, com quickshifter bidirecional, controle de tração e ABS atuantes em curvas, controle de slide, controle de freio-motor, controle de largada e anti-wheelie, além dos modos de pilotagem.

No entanto, a suspensão eletrônica da Öhlins está presente apenas na versão V4 S. A Streetfighter V4 standard conta com Sachs na dianteira e Showa na traseira – assim como as rodas Marchesini, presentes também apenas na V4 S, o que faz da Streetfighter V4 S dois quilos mais leve em ordem de marcha que a Streetfighter V4, que pesa 201 kg.

Streetfighter V4 - detalhe

Apesar de a Streetfighter V4 ser objeto de desejo de muitos, não há  previsão alguma de vinda ao Brasil. A companhia estuda a possibilidade de oferecer a importação de um lote aos possíveis compradores, no entanto, o preço provavelmente será acima da Panigale V4S, ou seja,  cerca de R$ 190.000,00.

 

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Panigale V2

A Panigale V2 é agora a moto de entrada na família de superesportivas Ducati, em atualização à 959 Panigale. Hoje a Panigale V4 é o topo de linha e a Panigale V2, cuja previsão – ainda que não oficial – de vinda ao Brasil é 2021, é sua irmã menor.

Panigale V2

Além das mudanças no design, o propulsor de dois cilindros da Panigale V2 foi atualizado para se adequar às normas Euro5 de emissão de poluentes e entrega 157 cv de potência a 10.500 giros e torque máximo de 10,61 kgf.m a 9 mil giros – contra 152 cv e 10,37 kgf.m da 959 Panigale nas mesmas faixas de rotação do motor.

O modelo recebeu também mais recursos eletrônicos, como uma central inercial, ABS com atuação em curvas, quickshifter, controle de tração, controle de freio motor e anti-wheelie. O piloto pode controlar os recursos e os três modos de pilotagem pelo painel TFT de 4,3 polegadas que possui design semelhante ao da Panigale V4.

 

Multistrada 1260 S Grand Tour

A Multistrada 1260 S Grand Tour traz malas laterais de série, faróis de neblina, aquecedores de manopla, assistente de parada em aclives, cruise control, anti-wheelie, controle de tração, quickshifter bidirecional, ABS que atua em curvas e faróis de curva, além de suspensão eletrônica.

Multistrada 1260 S Grand Tour

Seu diferencial em relação à 1260 atual, disponível no Brasil, são o grafismo, o chassis em outra cor, rodas pretas e acessórios como medidor de pressão dos pneus e tampa de tanque com função de abertura elétrica. Além disso, o modelo passa a ter quatro anos de garantia na Europa, mas ainda sem previsão de chegada ao Brasil.

No entanto, não foi desta vez que a Multistrada chegou com recurso de monitoramento do que acontece ao redor da moto, como especulava-se.

 

Panigale V4

Panigale V4

A superesportiva, que teve sua versão V4 R apresentada na edição anterior da Ducati World Première, recebeu pequenas atualizações para 2020. Entre elas a redução da rigidez no chassi, modificação na dureza das molas e elevação do centro de gravidade em 5 mm. Todas as versões da superesportiva passam a contar com a carenagem da versão V4 R e com o controle de tração Evo2. 

No Brasil, a previsão de vinda, ainda não oficializada pela Ducati, é o fim do primeiro semestre. 

 

Fonte: moto.com.br

 

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